Música em crônicas sob o olhar jornalístico - Jornal Fato
Cultura

Música em crônicas sob o olhar jornalístico

A obra traz crônicas, artigos, resenhas, que contam a história do jornalismo e da cena musical do estado


 

 

O jornalista José Roberto Santos Neves lançou sábado (28), em Cachoeiro de Itapemirim, o quarto livro de sua carreira: "Crônicas musicais e recortes de jornal".  A manhã de autógrafos foi no espaço cultural do 'Mourad's', no centro da cidade, e reuniu intelectuais e artistas que foram prestigiar o evento.

 

O livro reúne 51 textos publicados pelo escritor em sua carreira durante cerca de duas décadas no jornal A Gazeta e traz crônicas, artigos, resenhas, críticas e roteiros musicais, que contam a história do jornalismo e da cena musical do estado, produzidos entre 1994 e 2013.

 

O detalhe de 'recortes de jornais' do meu livro é justamente para abrir um leque sobre os assuntos que abordo e que segue uma linha coordenada. Começo citando o jornalista e escritor Marien Calixte, que sempre admirei e encerro destacando o mesmo personagem. É um passeio pelas várias manifestações artísticas do Brasil e do Espírito Santo", comentou.

 

José Roberto contou que, ao diferente do seu primeiro livro "Maysa", a primeira biografia da cantora, lançado em 2004, que ele considera denso, a atual produção é mais leve reúne textos de narrativas curtas que passeiam desde a MPB, passando pelo samba, com passagem pelo rock pesado do Metálica sem esquecer de Pedro Alcântara Sérgio Sampaio e Rubem Braga, entre outros ícones da literatura e da música capixaba. "É um encontro entre a música e o jornalismo que são as minhas duas grandes paixões", afirmou.

 

"O que diferencia esse livro dos outros trabalhos que escrevi é que mostram mais diversidade e abre outros leques e outros temas que já estive envolvido na minha careira", contou o autor.

 

Hoje, como subsecretário de Cultura do Estado, José Roberto vê no livro a oportunidade de documentar, não só o seu trabalho, mas também a cena musical do estado. "Defendo uma aproximação do artista com o poder público como forma de criar projeto e meios que irão difundir a arte em suas várias concepções", acredita.

 

"O Espírito Santo tem uma tradição musical riquíssima, a gente percebe muita diversidade aflorando em diversos gêneros. É importante a gente deixar esse registro para as novas gerações e também para que as pessoas que vivera esse momento de construção", finalizou.

 

Comentários