As estrelas - Jornal Fato
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As estrelas

As estrelas, quando avistadas da terra, lá no alto, parecem minúsculas gotas de luz


As estrelas, quando avistadas da terra, lá no alto, parecem minúsculas gotas de luz. Contudo, não são bem assim. Lembrei-me do sol. Portanto, a avaliação de mesuras, deve ser proporcional à proximidade que se tem dos objetos. Tamanhos, são pontos de vista, e nem sempre significam grandiosidade. Tal ignorância, traiu Golias, diante de David. Do mesmo modo, elementos diminutos, como grãos de areia, feito as sementes, tornam-se gigantescas sequoias, elevando-se a alturas inimagináveis. Também nós, seres humanos, na gênese, somos mórulas, amontoados.de células microscópicas. Conheço, aqui pelo lado sul de minha terra, um paradigma dessas constatações, vivendo num pequeno corpo e alma enorme, tanto quanto a beleza dos gestos dispensados a todos, ao enunciar suas locuções, saídas por trás, do bigode farto. Elyan, jornalista emérito. Amante das pessoas. Para os íntimos (quiçá para todos) "Pipico", a celebrar minha terra, cotidianamente, com humor e inteligência, através da imensa retórica, nos textos memoráveis, a iluminar as manhãs. Visão espetacular, de quem enxerga no escuros quartos. Apaixonado pela família, de que cuida, como jardineiro. Pequeno? Em que sentido? A grandeza não lhe cabe. É maior. Maior em tudo que redige, para informar a gente de nosso povo, ao lhes dizer da vida e seus fatos, com as mesma alegria, de quem diz, para as tais estrelas que somos todos do mesmo lugar, no universo de cada advento. Elyan, resistiu aos tempos e os venceu. Campeia sobre a mediocridade dos acontecimentos, pinçando os que reluzem, para depois nos brindar com narrativas inolvidáveis. Peço licença a Caetano, para dizer a "Pipico", testemunha de nossa biografia, que além do agradecimento, pelo talento que, tal uma inundação, ocupa todo espaço, receba também o beijo, de um filho, no pai que admira. Obrigado.

 

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E está ali. Tal sol, concebido na luz sã, depois da neblina espessa que se foi, pela estrela imensa, a clarear a manhã

Após a clareza, sigo os sons da garganta insone, a pronunciar o nome

No encontro acústico, da menina dizendo a moça, ao vê-la: - há beleza,

Não me canso, do martelo fixo, para o trabalho precípuo do amor, a desaguar sorrisos.

Vitoriosa, por isso, a rosa remota do exercício, a vibrar, na língua, preciosa.

Cordas castanhas, musicando na alma, a terra paralela, onde é feito o sonho.

Assim, a metáfora não seria prata, mas garimpo de palavras, para outras concepções.

Quiçá, seiva, etérea, na matéria do tronco agreste, donde vieste, enquanto acesa a chama que aquece a vida.

E então chamo por ti,

Como o coração sonâmbulo, envolve-se com a artéria que ama.

Camila!

À minha filha. A mulher que mais amo. Uma espécie de amor desconhecido, misterioso e lindo.

Amor além do amor.

Flor além das flores.

Jardim imenso

Sentido

Rumo por onde passo, sem olhar para trás enquanto ando e vou amando.

Filhos, não são nossos, e em suas casas, não penetramos, porque moram.na casa do amanhã. Mas nós? Ai de nós, somos deles! Fique na paz!

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