"Toda boa política precisa ter continuidade", Victor Coelho - Jornal Fato
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"Toda boa política precisa ter continuidade", Victor Coelho

O prefeito de Cachoeiro concedeu ontem entrevista ao jornalista Wagner Santos, no programa FATO Podcast, disponível no YouTube


- Foto: Reprodução/FATO Podcast

O prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Victor Coelho (PSB), concedeu ontem entrevista ao jornalista Wagner Santos, no programa FATO Podcast, no YouTube. O mandatário abriu o jogo sobre diversos temas de gestão e não se furtou de falar de política, de eleições municipais.

A tendência, no momento, é de que, para sua sucessão, ele lance alguém para defender seu legado e dê prosseguimento aos projetos e programas de sucesso na administração. E fecha a porta a quem pensa o contrário.

Para chegar à conclusão adiantada acima, Victor faz uma longa retrospectiva até o ano de 2012, quando participou ativamente da campanha do saudoso irmão, Glauber Coelho, então deputado estadual que naquele ano se candidatou a prefeito, sem sucesso.

Em 2016, dois anos após a morte de Glauber, o plano foi revisitado, atualizado e apresentado ao eleitorado e resultou na primeira eleição de Victor, com 60% dos votos. Apesar das dificuldades já esperadas com as mudanças de paradigmas e modelo de gestão, houve outras, adicionais, como a greve da PM, e enchente e a pandemia.

"Dialogamos abertamente com a população, de que estávamos plantando uma semente que geraria frutos lá na frente e que isso não poderia se perder. Vimos que era importante defender o que havíamos feito no primeiro mandato e o resultado que daríamos num segundo. A população está enxergando isso agora. Essa construção é benéfica para a sociedade. Toda boa política pública precisa ter continuidade. E quando a gente fala que quer dar continuidade com a sucessão, não é por vaidade. É que a cidade merece ter a continuidade de boas políticas públicas".

Victor ainda não revela nomes, mas diz que a escolha do candidato que receberá seu apoio será com base na capacidade de diálogo com os governos federal e estadual, que mantenha o elo com o governador Renato Casagrande e com o que virá depois dele. Com o governo Lula ou com o próximo presidente. Explica o prefeito que, durante sua gestão, passou pelos presidentes Temer, Bolsonaro e agora Lula, e pelos governos de Paulo Hartung e agora Casagrande. No período, a cidade tem recebido investimentos robustos, a exemplo dos R$ 250 milhões em obras em andamento.

"Já tem candidato dizendo que não vai ter esse diálogo e isso é muito prejudicial para a cidade de Cachoeiro. O eleitor tem que estar atento a esse tipo de movimento, para a cidade não ser prejudicada".

Defender o legado, na avaliação de Victor Coelho, é defender projetos e programas que estão tendo sucesso. "Aquilo que está funcionando, não pode ser perdido por vaidade". Ele analisa ser importante que a sociedade enxergue nos candidatos "afinidade com aquilo que a gente está construindo". Não são, segundo o prefeito, projetos para quatro ou oito anos. São para 15, 20, 30 anos, para a cidade. Planejamento de longo prazo.

"Eu vou, ou apoiar alguém, ou indicar alguém que defenda esse legado que a gente está plantando. Não terei nenhum tipo de conversa com quem pensa contrário àquilo que a gente planejou para a cidade. Hoje, a tendência é ser alguém que eu lance, cujo nome ainda não está definido. Mas não está fechada a possibilidade de apoiar alguém que enxergue que o que a gente está construindo para a cidade é positivo. E que a sociedade enxergue que é positivo.  

 

PODCAST

A entrevista completa está disponível na versão desta matéria para a internet, no portal jornalfato.com.br e também no canal Jornal FATO, no Youtube. Além de eleição, Victor ainda fala das obras em andamento, da paralisação da construção do Parque Urbano da Ilha da Luz, concurso público, do calor insano de Cachoeiro, arborização, climatização das escolas, reajuste dos servidores e de suas viagens internacionais para eventos de cidade inteligente.

O prefeito explicou a boa colocação do município em rankings nacionais e estaduais de cidade inteligente, expôs quais programas viu fora do Brasil que podem ser implantados no município e aqueles que já estão em pleno funcionamento.

Quanto às obras de macrodrenagem, detalhou o cronograma e problemas encontrados na execução. E segue otimista de que sejam finalizadas no primeiro semestre de 2024. Além disso, listou as vantagens duradouras com as construções que permanecerão após o transtorno com as obras, com o fim dos alagamentos a cada chuva mais forte e toda requalificação urbana dos lugares impactados pelas intervenções.

Para mais, acesse nosso portal: jornalfato.com.br.

 

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA:

 

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