Candidata Fayda Belo apresenta suas propostas diferentes a Cachoeiro - Jornal Fato
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Candidata Fayda Belo apresenta suas propostas diferentes a Cachoeiro

Uma gestão de quem veio de baixo e por isso conhece, por ter vivido, os problemas do povo e tem plano de governo com o foco em resolvê-los


 

Por mais que a primeira pergunta seja sobre política, ela faz questão de se apresentar. Fayda Belo (PP) tem orgulho da história que construiu, numa trajetória de superação de preconceitos e dificuldades tão comuns aos que têm menores condições financeiras, pele preta, é mulher e gaga.

Conta que saiu de uma infância humilde e ganhou o mundo através da educação. Se tornou renomada advogada criminalista, construiu família - aos 38 anos já é avó - e ainda enfrenta no dia a dia as agruras da desigualdade. Fora das câmeras conta que até mesmo nesta campanha já teve que ouvir de adversários que não participaria dos debates por conta de sua gagueira.

Ela faz esse breve relato para antecipar a conclusão de que está, sim, preparada para fazer uma gestão diferente. Uma gestão de quem veio de baixo e por isso conhece os problemas do povo e com base nisso desenvolveu plano de governo com o foco em resolvê-los.

Em entrevista ao FATO, revela que sua prioridade na gestão será a Educação. Os planos são muitos, mas, em síntese, visam a valorização e qualificação dos professores, tratamento igualitário aos profissionais em designação temporária - inclusive com tíquete de alimentação integral e pagamentos nos meses de recesso escolar do início de ano.

Uma das propostas para a área, de bancar a passagem de alunos e professores até a escola e na volta para casa, remete ao momento em que se mostra mais enfática: a necessidade de receber contrapartida pelo subsídio dado ao sistema de transporte coletivo. "Não vou dar dinheiro de graça. Vou comprar as passagens e exigir serviço de qualidade".

É isso ou mudar a prestadora de serviços. Segundo a candidata as reclamações quanto ao transporte coletivo remontam à sua infância e terão de cessar em sua gestão.

Ela também fala sobre medidas de segurança, com atenção especial para as comunidades mais humildes, com maiores índices de violência, num projeto que reuniria a maior aproximação das forças de segurança e medidas de educação, cultura e geração de empregos para complementar.

A entrevista completa, você acompanha no vídeo abaixo.

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