DER confirma conclusão de obra da Jones dos Santos Neves para 2º semestre de 2023 - Jornal Fato
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DER confirma conclusão de obra da Jones dos Santos Neves para 2º semestre de 2023

A via de extrema movimentação, que já é considerada uma "dor de cabeça" para a população, e que está sendo reformada desde maio de 2019.


- Foto: Phantasma Drone

"Quem dirige em Cachoeiro, dirige em qualquer cidade do mundo!". A alegação pode parecer exagerada, mas tem base nas dificuldades de transitar em "horário de pico" na cidade. E essa dificuldade é a soma de muitos fatores: má educação de muitos motoristas, que estacionam em qualquer lugar, ou até mesmo, realizar manobras em vias congestionadas.

Para resolver a parte que não é comportamental, a cidade passa por obras, muitas vezes de longa duração, com o objetivo de melhorar a infraestrutura das vias, corrigir demandas históricas de uma cidade que cresceu sem planejamento e se tornou o principal polo da região sul do Espírito Santo.

O problema é que, antes do benefício, mais dificuldades podem aparecer. É o caso da obra de duplicação da Rodovia ES 393, na avenida Jones dos Santos Neves, trecho do trevo do São Lucas à rotatória da Polícia Militar, em frente ao Perim Center. Uma via de extrema movimentação, que já é considerada uma "dor de cabeça" por quem precisa passar por ali. Desde 2019 foi iniciada uma reforma. No início deste ano, uma das pistas foi fechada e não há previsão exata de sua liberação.

Hoje sob a responsabilidade do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES) - Órgão do Governo do Espírito Santo -, o projeto foi elaborado pela Secretaria Municipal de Obras de Cachoeiro tinha a previsão de entrega para o final de junho de 2019, mas já se vão três anos e nada de conclusão.

Procurado pelos cachoeirenses para uma resposta de previsão de término da obra, o jornalismo do FATO entrou em contato com o DER-ES, solicitando uma resposta do que já foi concluído no cronograma e o que ainda falta para a liberação final, além de uma data de entrega.

A assessoria de comunicação do DER-ES destacou que obras em perímetro urbano não são rápidas, e que normalmente são concluídas antes da previsão inicial. Diante da complexidade da obra, principalmente por causa da localização, não consegue definir um mês, mas a previsão é de que seja finalizada no segundo semestre de 2023.

O DER-ES informou, ainda, que é a atual responsável pela obra, e que enfrentou uma série de dificuldades, como interferências de terceirizadas ambientais, rede de gás, postes, fibra ótica, entre outros. Além disso, disse que quando os projetos foram entregues pelas concessionárias, o Órgão se deparou com situações adversas e isso impactou a execução da obra.

 

Fluxo

O fluxo da Rodovia está interrompido para quem segue sentido a cidade de Alegre. Há um desvio onde o motorista é encaminhado para o outo lado da via, que está dividida em mão e contramão. É assim desde o trevo do São Lucas, até a rotatória do antigo posto do Polícia Militar, trecho que incomoda em muito a fluidez do trânsito em determinados horários.

As obras afetam o comércio local. Comerciantes alegam que os clientes estão sem lugar para estacionar os carros, e isso compromete o trabalho no local. E, como em todas as intervenções viárias do tipo, moradores reclamam de problemas com poeira em suas residências e motoristas se irritam com a lentidão do tráfego no trecho.

 

Projeto

O projeto original foi readequado para disciplinar o fluxo no trecho e torná-lo mais funcional, de acordo com o planejamento municipal de trânsito de Cachoeiro de Itapemirim.

A proposta é que seriam feitos os seguintes serviços: redução da largura da calçada (do lado do Perim Center) para duplicar aquele sentido da via; implantação de ciclofaixa e, ainda, uma baia de ônibus, além de uma rotatória na entrada do bairro São Lucas, com semáforo.

Os dois lados da pista receberão novo asfalto. Será feito o serviço de um lado da via, e depois de outro, para não atrapalhar o tráfego de veículos.

O projeto de duplicação da avenida existia há mais de 15 anos. A obra chegou a ser licitada e iniciada, mas não avançou porque foi abandonada pela empresa que a executava à época.

 

por Guilherme Gomes

 

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