A partir desta quarta-feira (1º), tem início o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica, criado pelo Governo Bolsonaro. 

A ação ocorre ao mesmo tempo que o Brasil vive a pior crise hídrica dos ultimos 90 anos e tem como objetivo oferecer vantagens aos brasileiros que economizarem até 10% o consumo de energia elétrica, concedendo um bônus de R$50 para cada 100 kWh economizados. 

A previsão é que o programa perdure até o mês de dezembro de 2021 e irá beneficiar todos os usuários que conseguirem reduzir o seu consumo. Quem não atirgir pelo menos 10% não terá direito ao reembolso e quem passar de 20% não terá um bônus adicional. A partir destes meses, o consumo nos mesmos meses de 2020 servirá como parâmetro para calcular a média de consumo. 

O governo espera, com o programa, reduzir a demanda em 914 MW, 1,41% do SIN (Sistema Interligado Nacional). Esse valor que será reembolsado como bônus irá custar custar cerca de R$ 339 milhões por mês ao governo.

Desta forma, o Ministério de Minas e Energia espera o apoio da população ao programa de consumo de energia. Com isso haverá o suprimento do fornecimento de energia, sem quedas ou crises de abastecimento. 

Começa hoje (1º), também o reajuste nas contas de energia, que será de cerca de 6,78% na tarifa média, através da criação da nova bandeira da "Escassez Hídrica" na conta de luz.

A nova taxa cobrada passara a ser de R$ 14,20/100kWh. Cerca de 50% acima da bandeira atual, e entra em vigor para todos os consumidores de 1º de setembro de 2021 a 30 de abril de 2022.

Estão fora desta cobrança os usuários que moram em locais isolados do SIN e dos cidadãos de baixa renda que aderem à tarifa social da conta de luz.