Greve: professor mantém Ufes fechada, mas restaurante abre - Jornal Fato
Educação

Greve: professor mantém Ufes fechada, mas restaurante abre

Na manhã desta terça-feira, movimento grevista mantinha bloqueio, deflagrado ontem, no campus de Goiabeiras, em Vitória; mas a informação era que nas unidades de Alegre, São Mateus e Maruípe o acesso estava liberado


- Reitoria e representantes do movimento em reunião ontem - foto: Thereza Marinho

A Administração Central da Ufes informa que o movimento grevista dos docentes mantém o bloqueio nos portões de acesso ao campus de Goiabeiras, em Vitória, nesta terça-feira (16).

Com isso, está impedida a entrada de pedestres e veículos no campus, à exceção dos funcionários e servidores que trabalham no restaurante universitário, e de servidores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Experimental de Vitória e seus pais, que podem entrar no campus pelo portão Norte (localizado em frente ao Hospital Meridional). 

A Administração Central da Ufes informa que, diante da manutenção do bloqueio dos acessos, as atividades acadêmicas e administrativas presenciais no campus de Goiabeiras seguiam suspensas hoje.

Durante a manhã desta terça-feira, nos campi de Alegre, Maruípe e São Mateus, os acessos estavam liberados, contudo.

 

Restaurante universitário

Em reunião realizada ontem (15), entre a reitoria e representantes do comando de greve, foi definido que serão asseguradas as condições necessárias para o funcionamento do restaurante universitário de Goiabeiras, que abrirá das 12h às 13h (para o serviço de almoço) e das 17h30 às 18h30 (para o jantar). 

Com o funcionamento do RU de Goiabeiras, o fornecimento de refeições no restaurante de Maruípe também seria mantido, e acontece das 12h às 13h.

Para estudantes que forem almoçar ou jantar no RU de Goiabeiras, o acesso ao campus também será liberado no portão Norte, mediante apresentação de documento de identificação estudantil.

 

Negociação

A Administração Central da Ufes reafirma que "permanece aberta ao diálogo com o comando local de greve, comprometida em conduzir este momento de paralisação de forma a minimizar ao máximo os impactos para nossos estudantes, técnicos, docentes e para a sociedade. A comunidade será informada sobre quaisquer medidas que precisarem ser adotadas em função do movimento.

 

Reunião

O reitor da Ufes, Eustáquio de Castro, e a vice-reitora, Sonia Lopes, se reuniram, na tarde de segunda-feira (15), com representantes do comando de greve da Associação dos Docentes da Ufes (Adufes) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE), para discutir encaminhamentos sobre o movimento grevista dos docentes, iniciado ontem.

Embora não haja uma definição do comando de greve sobre a liberação dos portões de acesso ao campus de Goiabeiras, foi definido que serão asseguradas as condições necessárias para o funcionamento do restaurante universitário (RU) do campus, das 12h às 13h (para o serviço de almoço) e das 17h30 às 18h30 (para o jantar). 

Com o funcionamento do RU de Goiabeiras, o fornecimento de refeições no restaurante de Maruípe também será mantido, e acontece entre 12h e 13h. 

Nos RUs dos campi de Alegre e São Mateus, o atendimento será realizado no horário normal.

 

Auxílios e bolsas 

Durante a reunião, também foi informado que a deflagração da greve não vai comprometer o pagamento dos auxílios estudantis concedidos por meio do Programa de Assistência Estudantil da Ufes (Proaes/Ufes). 

Os auxílios serão integralmente pagos aos estudantes assistidos, assim como as bolsas.

Outra definição foi a criação de um grupo de trabalho, formado com representantes da Administração Central da Ufes e do comando do movimento grevista, para acompanhar os rumos do movimento, como já vem acontecendo com os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Ufes (Sintufes), em greve desde março.

 

Impactos 

A Administração Central da Ufes reafirma que reconhece a legitimidade do movimento e das pautas apresentadas pela categoria, mas reforça seu compromisso de priorizar a permanência qualificada dos estudantes na Universidade, e de atuar para que, durante a paralisação, o processo seja conduzido de forma a minimizar ao máximo os impactos para a comunidade universitária e para a sociedade em geral.

A Administração Central também manterá a comunidade informada sobre quaisquer medidas adotadas em função do movimento.

Além do reitor e da vice-reitora, também participaram da reunião, como gestores da Universidade, o pró-reitor de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil, Antônio Carlos Moraes; a pró-reitora de Graduação, Cláudia Gontijo; a pró-reitora de Gestão de Pessoas, Josiana Binda; o superintendente de Infraestrutura, Alessandro Mattedi; a chefe de Gabinete da Reitoria, Ana Paula Bittencourt; o diretor de Gestão de Restaurantes, Iury Pessoa; a chefe de Nutrição, Carmen Cunha; o diretor de Segurança e Logística, Diego Alves; a assessora de Relações Políticas com a Comunidade Acadêmica, Patrícia Rufino; e o assessor de Relações Interinstitucionais, Gustavo Teixeira.

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