Todos os anos, a Prefeitura de Cachoeiro emite lista em que classifica por estrelas os restaurantes com as melhores práticas para serviços de alimentação. O levantamento, realizado pela Vigilância Sanitária é minucioso e revela que a aparência dos estabelecimentos não é tudo. Na lista de cinco estrelas, a pontuação máxima, há alguns renomados e outros que, pela qualidade, galgam posições superiores a tradicionais.

O leitor deverá sentir falta de alguns medalhões na lista, pois serão publicados apenas aqueles que atingiram a pontuação máxima. O objetivo não é desmerecer os que não se saíram tão bem, mas promover aqueles que se esmeraram para oferecer o melhor alimento.

Os fiscais de vigilância sanitária visitaram 120 estabelecimentos, seis a menos que no ano anterior. A classificação é do final de 2018. O número de restaurantes com pontuação máxima se manteve em 39, quase um terço do total. 37 ficaram com quatro estrelas, 27, com três. Nos níveis mais baixos, 14 receberam duas estrelas e três, apenas uma.

Foram avaliados itens como higiene no manuseio dos ingredientes, qualidade dos produtos, instalações hidráulicas e elétricas, conservação, exposição e armazenamento dos alimentos e condições de trabalho.

Os que estão com até três estrelas, tem condições consideradas satisfatórias, embora, obviamente, possam melhorar. O maior problema são os que têm duas ou uma estrela apenas. As inadequações sanitárias encontradas foram notificadas e devem ser corrigidas. Em caso de não cumprimento, os estabelecimentos podem ser autuados ou, até mesmo, interditados.

Os certificados da classificação são entregues aos estabelecimentos e devem ser afixados em locais visíveis para o consumidor.

Os critérios da fiscalização têm como base legislação federal, incluindo códigos, normas, portarias, leis, resoluções e decretos, de órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), vinculada ao Ministério da Saúde.