Noiva perdeu mais de R$ 3 mil com contrato de casamento - Jornal Fato
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Noiva perdeu mais de R$ 3 mil com contrato de casamento

A Polícia Civil informou que está investigando o caso e ouvindo testemunhas a partir das denúncias


Pelo menos 10 noivas foram prejudicadas após contratar empresa para organizar seus casamentos, pagar pelo serviço e descobrir que o acordo não será cumprido. A dona do empreendimento fugiu da cidade. Alega que faliu e não poderá honrar os compromissos. O caso é investigado pela polícia.

 

Uma noiva, que não quer ser identificada, teve prejuizo de R$ 3,5 mil. Ela contou ao jornal ES de Fato que conheceu a dona da empresa que organiza casamentos por meio de terceiros. Chegou a ir a uma festa que a mulher preparou e experimentou a comida. "Fizemos o contrato. Para fazer o contrato é preciso dar 30% do valor. Assim eu fiz. Ela mandou fotos dos trabalhos de ornamentação e de vestido".

A noiva conta que estranhou algumas coisas, como o fato de que a suspeita comentou com outras pessoas que não fazia bombons, mas com ela disse que sim. "E aí nessa semana recebi o áudio dela (em que anuncia a falência e que não cumpriria os contratos). Fiquei desesperada, porque confiei nela e ela simplesmente disse que tinha falido por falta de administração e que estava saindo do estado para trabalhar em outro lugar".

"Peço encarecidamente que as autoridades possam nos ajudar e que ela nos devolva o dinheiro, pois nosso sonho não pode acabar por conta de uma estelionatária", apela a noiva, que perdeu cerca de R$ 3,5 mil.

A Polícia Civil investiga o caso e ouve testemunhas a partir das denúncias. A polícia não pode falar em estelionato até que as investigações sejam concluídas.

Conhecidos da denunciada informaram que ela está em depressão e que realmente faliu. Afirmam ainda que a família não sabe para onde ela foi e que, mesmo sem ter como, tentará pagar as dívidas das noivas.

Outras pessoas ainda defendem a mulher e dizem que ela "não é um monstro" e que não fez isso intencionalmente.

O jornal decidiu preservar o nome da suspeita até que as investigações sejam concluídas.

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