A delegada que está à frente das investigações do homicídio do empresário chinês Li JinLin, ou Lee, de 40 anos, que morava em Cachoeiro de Itapemirim, conversou com Jornal Fato sobre o andamento das diligências. Ele foi assassinado na Bahia, enquanto cuidava de negócios relacionados à rochas ornamentais.

De acordo com a Dra. Ana Angélica de Oliveira Azevedo, o empresário Lee teria ido ao local conhecido como Serra do Galo, na cidade de Saúde, na Bahia, acompanhado de duas pessoas para conhecer a área que estava adquirindo, envolvendo uma pedreira para extração de mármore e granito. Ele foi rendido por um homem e a maioria dos disparos foi contra sua cabeça. 

"Estamos investigando, com toda dedicação para se chegar aos autores deste crime", destacou a policial. 

Lee, além da pastelaria em Cachoeiro tinha outros investimentos, como o setor de rochas ornamentais e comércio de peças e insumos para o setor. 

O empresário foi alvejado por 11 tiros pelas costas. Seu corpo foi encontrado no domingo (24), e o caso está sendo considerado como atípico na região, considerada tranquila de acordo com a delegada.

Ainda de acordo com a Dra. Ana Angélica, o corpo foi levado para a cidade de Jacobina onde foi feito autópsia pelo IML, e em seguida liberado para o translado para Cachoeiro de Itapemirim. O sepultamento está previsto para quarta-feira (27), às 9h no Cemitério Parque, no IBC, em Cachoeiro. 

O caso está sendo tratado até o momento como homicídio e a delegada de Saúde destacou o apoio da Polícia Civil Capixaba e o agradecimento ao delegado Felipe Vivas, de Cachoeiro de Itapemirim.