Grupo planeja o futuro de Cachoeiro - Jornal Fato
Política

Grupo planeja o futuro de Cachoeiro

Com claro viés desenvolvimentista, agrupamento reúne empresários de portes distintos, professores e técnicos em diversas áreas


Bruno Ramos lidera o movimento ?Eu Amo Cachoeiro? que entra em nova fase com formação de grupos de trabalho - Foto: Divulgação

O movimento "Eu Amo Cachoeiro", que deve se tornar Organização Não Governamental (ONG) está em vias de se tornar palpável além do marketing de redes socais. Na noite de segunda-feira, aproximadamente 50 pessoas se reuniram em uma igreja da avenida Beira Rio, para conhecer o planejamento. É o início da projeção de ações que possam mudar para melhor a realidade do município.

Com claro viés desenvolvimentista, reúne empresários de portes distintos, professores e técnicos em diversas áreas. Foi lançado em 15 de dezembro e, pouco mais de dois meses depois, começa a definir os grupos para esquadrinhar seis eixos em busca de soluções para problemas já detectados.

"Estamos formando os Grupos de Trabalho que estudarão temas específicos de políticas públicas para formação de conteúdo de temas que respondam: o que Cachoeiro quer e precisa para o seu desenvolvimento nas próximas suas décadas. Que tipo de cidade queremos construir e quais as necessidades que precisam ser atacadas e melhoradas. Os grupos são formados por profissionais de diversas áreas de conhecimento", explica Bruno Ramos, líder do movimento.

 

POLÍTICA

Como nasce às vésperas de eleição municipal, existe, mesmo por parte de algumas pessoas que participaram de reunião de segunda-feira, a desconfiança de que possa se tratar de movimento político. Provavelmente, é, pois em sociedade é pela política que as coisas se resolvem (ou deveriam se resolver).

Mas, pelo menos até agora, não demonstrou nenhuma inclinação eleitoral. Seu líder garante categoricamente que não permitirá que a ideia descambe para a politicagem, embora não descarte que possam surgir candidaturas entre os participantes, desde que irmanadas com os próprios do grupo.

Com exceção de acalorado desabafo de Bruno contra vereador - inominado - que teria pressionado empresário, também não identificado, a não apoiar o grupo, e a presença da vereadora Renata Fiório (PSD), pouco se falou em políticos com mandato.

 

PROBLEMAS

A gestão municipal não passou incólume. Foram críticas direcionadas a problemas como a desorganização urbana e fundiária, além de decisões sobre a aplicação de recursos, como nos casos do subsídio ao transporte coletivo ou a nova pavimentação da Capitão Deslandes.

O grupo, ainda em formação, sobre a liderança de Bruno, tenta evitar se desviar do foco inicial que, em resumo, é recuperar a autoestima do cachoeirense, atrair turistas para visitar e empreendedores para investir no município. É algo fácil de falar, mas extremamente difícil de fazer. Eles toparam o desafio.

 

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