"Presidente Kennedy hoje está escrevendo uma nova história e é uma história escrita a várias mãos, que não pode retroceder... no sentido de olhar para frente, avançar, apren­der com o que passou para não cometer os mesmos erros, buscando sempre melhorar", esta é a postura da prefeita Amanda Quinta Rangel quanto à comemoração pelos 55 anos de emancipação política da cidade que admi­nistra, nesta quinta-feira (04).

Habitada por índios Puris e Botocudos, a colonização da região começou no século XVI, tendo à frente o padre José de Anchieta, que construiu uma rústica igreja na Planície de Muribeca, às margens do Rio Itabapoana.

O local é o hoje famoso Santuário de Nossa Senhora das Neves, tombado como patri­mônio histórico e artístico, que atrai fiéis de várias partes do país.

Já no século XVIII, com o nome de Bata­lha, a região de Presidente Kennedy passou a ser um distrito de Itapemirim, assim como praticamente todo o Sul do Estado.

A emancipação só ocorreu em 04 de abril de 1964. E o nome do novo município capixaba, esclarecendo a curiosidade de muitos, partiu de sugestão do então presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Adalberto Simão Nader, como uma homenagem ao governante norte-americano John F. Kennedy.

Um dos mais populares presidentes da his­tória dos Estados Unidos, ele criara a Aliança para o Progresso, programa de ajuda financeira à América Latina. E o seu brutal assassinato, ocorrido em 1963, comoveu o mundo.

As culturas indígena, africana e portuguesa se misturam dentro dos limites dos quase 600 quilômetros quadrados de extensão do jovem município situado ao extremo sul do Espírito Santo. Com população atualmente na casa dos 12 mil habitantes, Presidente Kennedy agora ocupa lugar de destaque no Espírito Santo.