Cachoeiro: Victor diz que protegerá empregos na Prefeitura - Jornal Fato
Política

Cachoeiro: Victor diz que protegerá empregos na Prefeitura

A estabilidade nos cargos, no entanto, não pode ser garantida em longo prazo. Segundo o prefeito, o cenário sobre a arrecadação nos próximos meses é "muito sombrio"


Depois de encerrar os contratos de 1391 servidores em designação temporária e 146 estagiários, em razão da queda de arrecadação (veja aqui), e voltar atrás (veja aqui), o prefeito de Cachoeiro, Victor Coelho (PSB), agora, promete proteger os empregos até as últimas consequências.


A revogação das demissões, realizadas na semana passada, foi publicada no Diário Oficial de quinta-feira (23) e comemorada pelo presidente do Sindicato dos Servidores, Jonathan Corrêa, que ressalta a parceria na atuação entre sindicato e Prefeitura.


A estabilidade nos cargos, no entanto, não pode ser garantida em longo prazo. Segundo o prefeito, o cenário sobre a arrecadação nos próximos meses ainda é muito incerto e sombrio. "Não podemos nos comprometer a longo prazo, pois havendo a necessidade de cortes, teremos que fazê-los. Nas finanças de uma cidade não existe mágica. Precisamos ficar de forma muito responsável dentro do limite de arrecadação. Mas, neste momento, afirmo, vamos proteger os empregos até as últimas consequências".


Recentemente, a prefeitura divulgou projeção de queda da ordem de 80 milhões na arrecadação (veja aqui) devido ao isolamento social, que fez fechar a maior parte do comércio como medida preventiva. As restrições mais severas duraram mais de um mês até que na quarta-feira a reabertura da maioria dos estabelecimentos foi permitida, com restrições.


A demissão de mais de 1,5 mil servidores contratados, dos quais 900 professores, e cerca de 500 do setor administrativo, e 146 estagiários, na semana passada, foi uma resposta da Prefeitura ao momento, com o objetivo anunciado de economizar R$ 2,5 milhões no pagamento de salários dos profissionais da educação (veja aqui), enquanto permanecesse o fechamento das escolas. O ato causou protestos e, ante a repercussão negativa, foi encontrada saída política de reativar os contratos estabelecendo o pagamento de um salário mínimo aos DTs enquanto a pandemia persistir.


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