Cachoeiro segue à frente do País, mas saneamento ainda é uma urgência - Jornal Fato
Especial

Cachoeiro segue à frente do País, mas saneamento ainda é uma urgência

Quando teve início a concessão dos serviços de água e esgoto em Cachoeiro, em 1998, o tratamento de esgoto só atendia 5% das residências


Foto: Divulgação

A universalização do saneamento básico é um dos grandes desafios do Brasil, que ocupa a 112ª posição em um ranking de 200 países em relação ao saneamento. Segundo o diretor da BRK Ambiental em Cachoeiro, Bruno Ravaglia, a cidade mantém uma posição de destaque no cenário nacional quando o assunto é saneamento e qualidade da água.

"O novo Marco Legal do Saneamento Básico, aprovado em 2020, traz obrigações que Cachoeiro de Itapemirim já cumpre. Mantemos nossos investimentos na ampliação dos serviços de água e esgoto e na modernização de toda essa estrutura, além da promoção da educação ambiental junto às comunidades. A experiência de Cachoeiro mostra que é possível colocar um plano de saneamento básico em prática, cumprindo a legislação e estando alinhado com as regulações vigentes", ressalta o diretor.

Bruno Ravaglia acrescenta que as obras do 11º aditivo firmado com a Prefeitura Municipal, que ampliam o atendimento às localidades distantes da sede do município, levou água tratada a seis localidades que não eram contempladas com o Sistema de Abastecimento de Água, que são as comunidades de Alto Gironda, Timbó, Monte Líbano, Morro Grande, além das zonas rurais de Tijuca e Safra e o KM 09.

"A pandemia de Covid-19 vem nos mostrando o quanto a água, o saneamento e a higiene são essenciais no enfrentamento ao vírus. O cuidado com a água envolve políticas públicas e privadas e, também, conscientização ambiental da sociedade. Hoje, o saneamento é uma urgência. Nossa experiência em Cachoeiro de Itapemirim é positiva, mas este é um trabalho que precisa ser constante e coletivo", finaliza Bruno Ravaglia.

Quando teve início a concessão dos serviços de água e esgoto em Cachoeiro, em 1998, o tratamento de esgoto só atendia 5% das residências. Desde então, foram construídas 11 ETEs e 253,21 quilômetros de redes coletoras, coletores-tronco e interceptores.

"Os resultados de análises laboratoriais de água realizadas ao longo do Rio Itapemirim, apontam que os investimentos em coleta e tratamento de esgoto têm sido determinantes para revigorar o principal manancial de Cachoeiro de Itapemirim e de outros 16 municípios da região Sul do Espírito Santo", completa Jocimar de Assis.

Comentários